14/05/2021

A História do Pastel de Belém

A receita do Pastel de Belém surgiu na localidade de Belém, mais precisamente no Mosteiro dos Jerónimos. Nessa época, Belém e Lisboa eram duas localidades distintas com acesso assegurado por barcos a vapor.

Os monges encontraram na receita uma maneira de aproveitar as gemas que sobravam da fabricação de hóstias, que na época eram feitas de farinha de trigo e clara de ovo.

Como consequência da revolução Liberal ocorrida em 1820 em Portugal todos os conventos e mosteiros foram fechados em 1834, expulsando o clero e os trabalhadores.

Os trabalhadores laicos que viviam no mosteiro, entre eles os pasteleiros, começaram a procurar trabalho. E o doceiro dos Jerónimos, conhecedor da receita, arrumou um emprego na refinaria de açúcar nas proximidades do mosteiro e acabou vendendo a receita para o dono da refinaria, o empresário português vindo do Brasil, Domingos Rafael Alves, continuando até hoje na posse dos seus descendentes.

A presença do Mosteiro dos Jerónimos e da Torre de Belém atraíam inúmeros turistas que contribuíram para difundir os pastéis de Belém.

No início, os pastéis foram postos à venda na própria refinaria, porém em 1837, inicia-se o fabrico dos “Pastéis de Belém”, em instalações anexas à refinação, segundo a antiga “receita secreta”, oriunda do Mosteiro. Transmitida e exclusivamente conhecida pelos mestres pasteleiros que os fabricam artesanalmente, na “Oficina do Segredo”. Os poucos detentores da receita assinam um termo de responsabilidade e fazem um juramento em como se comprometem a não divulgar a receita que mantém-se igual até aos dias de hoje. Tanto a receita original como o nome “Pastéis de Belém” estão patenteados.

Então como essa receita original é super secreta e só possível  de encontrar em Belém, adaptamos ao nosso modo, que faz muito sucesso com nossos clientes, os que já frequentaram Portugal e tiveram a oportunidade de comer o original, relatam que não perdemos em questão de sabor.

Isso quer dizer que conseguimos fazer uma adaptação muito equivalente!

Uma combinação de massa folhada, creme de ovos e baunilha , coberta com um leve toque de canela. 

Acredito que após ler tudo isso já deva estar com água na boca não é? 

Então venha pra Saint Georges, temos essa iguaria diariamente, podendo ser consumida em temperatura ambiente, aquecida ou mesmo geladinha. 

Você escolhe! 

Leia a nossa última publicação no blog: A história do bolo de cenoura

 

 

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