20/08/2019

A Origem da Baguete Paris

Aqui na Saint Georges temos a França como uma de nossas principais inspirações e sem dúvida, a baguete é um dos pilares da sua cultura, apesar da panificação francesa contar também com uma imensa variedade de outros pães.

Os franceses consomem uma taxa de 6 bilhões de unidades por ano, quase cem por habitante, a baguete está em todo lugar, em qualquer hora, em todas as refeições.

A história da baguete tem sua origem no dia 15 de novembro de 1793 quando a Convenção aprovou um decreto que tornava obrigatório o acesso a todo cidadão francês a um mesmo tipo de pão, que ficou conhecido na época como “pão da igualdade”, mas acabou sendo um fracasso. Algumas fontes dizem que foi no império napoleônico, que a baguete ficou conhecida por seu formato, pois, antes de Napoleão os pães eram redondos para manter a conservação.  A forma de varinha foi inventada pelos padeiros de Napoleão para que os soldados pudessem carregar no bolso da calça.

Ainda no poder, Napoleão criou decretos que estabeleceram normas para o pão francês, valorizando os padeiros e controlando os ingredientes para a confecção do mesmo. Porém, a baguete ainda não se tornara popular. Em 1856, Napoleão III em uma tentativa de restituir a baguete, adicionou a esse decreto de Napoleão, especificações de como a baguete deveria ser produzida, incluindo o tamanho e a forma, mas também não obteve muito sucesso. 

A baguete começou a ganhar popularidade fora de Paris, entre as duas guerras mundiais. Mas foi em 1944 com a libertação dos nazistas, que a baguete teve um enorme sucesso e se espalhou por toda a França. 

Existem outras três teorias atribuídas a origem da baguete, a primeira sugere que este estilo de pão – o “vienense”, cuja forma pode ser alongada mas oval, como o nosso “pão francês” – foi inventado em Viena e exportado para a França durante o século XIX, mais especificamente para a Boulangerie Viennoise (Padaria Vienense), fundada por Auguste Zang.

Conta-se também que o seu formato alongado surgiu em 1920 pois exigia menos tempo de preparo e cozimento em comparação aos pães tradicionais. Uma terceira teoria atribui o surgimento da baguete a uma lei que proibia os padeiros de trabalharem antes das 4h da manhã, o que não deixava tempo para preparar os pães redondos tradicionais.

Em 1993 a baguete foi oficialmente reconhecida através de um decreto do primeiro-ministro Édouard Balladur, que acabou ficando conhecido como ‘decreto-pão’  que tinha por objetivo dar um novo estímulo às padarias artesanais submetida então à concorrência desleal das grandes fábricas de pão.

Todos os anos em Paris, acontece o “Grand Prix de la Baguete”, onde o presidente nomeia um padeiro que se torna o fornecedor oficial do Palácio do Eliseu, a residência do chefe de estado Francês.

Para sentir um pedacinho da França venha até a Saint Georges e experiente, todos os dias fresquinha nos sabores tradicional e recheada com linguiça Blumenau.

 

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