12/07/2021

O Café no Brasil

Foi em 1727 que o oficial português Francisco de Mello Palheta, vindo da Guiana Francesa, trouxe as primeiras mudas da rubiácea para o Brasil. Recebera-as de presente das mãos de Madame dáOrvilliers, esposa do governador de Caiena. Ora, como a saída de sementes e mudas de café estava proibida na Guiana Francesa, é lícito pensar que o aventureiro português recebeu de Madame não só os frutos, mas outros favores talvez mais doces. As mudas foram plantadas no Pará, onde floresceram sem dificuldade.

Mas não seria no ambiente amazônico que a nova planta iria tornar-se a principal riqueza do país, um século e meio mais tarde. Enquanto na Europa e nos Estados Unidos o consumo da bebida crescia extraordinariamente, exigindo o constante aumento da produção, o café saltou para o Rio de Janeiro, onde começou a ser plantado em 1781 por João Alberto de Castello Branco. Tinha início, assim, um novo ciclo econômico na história do país. 

Penetrando pelo vale do rio Paraíba, a mancha verde dos cafezais, que já dominava a paisagem fluminense, chegou a São Paulo, que, a partir da década de 1880, passou a ser o principal produtor nacional da rubiácea (café). Ao terminar o século XIX, o Brasil controlava o mercado cafeeiro mundial.

Atualmente calcula-se que de todo o café consumido mundialmente aproximadamente 95% sejam de duas espécies, o Coffea arábica e o Coffea robusta. Esse café é proveniente de plantações que existem em países como a Colômbia, a Costa Rica, a Arábia Saudita, a Índia, a Etiópia, Angola, Zaire, México e principalmente do Brasil, o maior produtor mundial.

O Brasil é o maior exportador de café no mercado mundial e ocupa a segunda posição, entre os países consumidores da bebida. O Brasil responde por um terço da produção mundial de café, o que o coloca como maior produtor mundial, posto que detém há mais de 150 anos. Conforme dados do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a cafeicultura brasileira é uma das mais exigentes do mundo, em relação às questões sociais e ambientais, e há uma preocupação em garantir a produção de um café sustentável.

O que se sabe, ao certo, é que hoje em dia é muito difícil ficar longe de um bom cafezinho a nos despertar os sentidos, inebriar a alma e acelerar os passos. Isso nos faz recordar um pronunciamento a respeito do café de um dos maiores personagens da história, o general e imperador da França no início do século XIX, Napoleão Bonaparte: “O café, forte e abundante, desperta-me. Dá-me calor, uma força invulgar, uma dor não sem prazer. Prefiro sofrer do que ser insensível”.

Gostou do que preparamos? Se chegou até aqui, meu convite é que venha até a Saint Georges e desfrute do nosso café espresso moído na hora e tenha as melhores sensações. 

Fonte: ABIC

 

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