16/10/2021

Veja a história da panificação e a evolução do Pão ao longo do tempo

Acordar pela manhã com um pão quentinho esperando por você é um daqueles prazeres que fazem a alegria de quase qualquer um. Chega a ser engraçada a forma como essa mistura de ingredientes simples pode fazer diferença no café da manhã. Mas você alguma vez pensou sobre como aquele pãozinho foi parar na sua mesa? Não estamos falando apenas do momento em que ele saiu da panificadora, mas da própria origem destes locais.

É claro que a história das panificadoras é também uma história sobre o pão. Mas o alimento é tão antigo que mesmo os historiadores não sabem precisar a data de seu surgimento.

Estima-se que tenha sido há cerca de 12 mil anos, na região da Mesopotâmia, onde hoje se localiza o Iraque. Porém, uma descoberta de 2010 coloca em cheque essa procedência: sinais de amido encontrados em pedras de moer de mais de 30 mil anos sugerem que o alimento possa ser bem mais antigo do que imaginamos.

Mesmo assim, é importante lembrar que os primeiros pães eram bem diferentes do que conhecemos hoje: feitos de farinha misturada ao fruto do carvalho, eles eram achatados, duros e secos. Para comê-los, era preciso lavá-los diversas vezes com água fervente, para tirar o amargor. Depois disso, os pães eram assados sobre pedras quente sou de baixo de cinzas.Essa técnica foi usada até cerca do ano 7.000 a.C., quando os egípcios passaram a usar os primeiros fornos de barro para assar pão – e aí a coisa melhorou bastante.

Quanto às panificadoras, até pouco tempo estimava-se que os locais de venda do nosso pãozinho ao público só tivessem surgido por volta do ano 140 a.C, em Roma. Mas a história do pão revela que as panificadoras podem existir desde o antigo Egito.

É o que sugere também uma descoberta feita por uma equipe de arqueólogos americanos em 2002, que diz ter encontrado a panificadora mais antiga do mundo, no Oásis de El-Kharga.

O local é datado de 3.000 a.C. e acredita-se que tenha sido usado pelos egípcios para produzir o chamado “pão do sol” – que, por sinal, é consumido até hoje na região.

O espaço contava com bandejas, um forno e outros utensílios para a produção de pão. Por sinal, assar pão em grande escala parece ter sido a principal ocupação das pessoas que viviam por ali – e estima-se que grande parte do alimento produzido era usado para alimentar o Exército que passava pela região.

A participação dos egípcios na criação da receita é inegável. Acredita-se que foram eles que cultivaram o levedo para a fermentação da massa de pão – embora alguns historiadores sugiram que o fermento possa existir desde a pré- história.

E, se os egípcios foram importantes na evolução do nosso pãozinho, a recíproca também é verdadeira. O alimento era tão importante para os moradores da região que o termo “ganha-pão” faria mais sentido do que nunca por lá: o salário de um dia de trabalho era pago com três pão e duas canecas de cerveja.

Apesar disso, foi em Roma que as panificadoras começaram a tomar forma, com a criação das primeiras escolas de padeiro e dos primeiros comércios de pão. No século II a.C, os padeiros gozavam de grande prestígio na sociedade romana, sendo até mesmo isentos de alguns impostos.

No mesmo período, surgiu a primeira associação de panificadoras e panificadores de que se tem notícia.

Acredita-se que muito do que os romanos sabiam sobre a produção de pão tenha sido absorvido da cultura grega, já que muitas panificadoras eram pertencentes a imigrantes gregos que viviam em Roma.

E, com o conhecimento de mais de 70 receitas de pão, não era de se estranhar que a “política do pão e circo” tenha surgido por lá…

Com a queda do Império Romano, o comércio de pão passou a ser escasso e só voltaria a tomar força novamente no século XII, quando panificadoras eram instaladas nas ruas dos burgos e cidades.

Foi também nessa época que a receita começou a se espalhar pelo mundo: na França, eram registradas uma variedade de 20 tipos de pão, enquanto a Itália seguia desenvolvendo novas técnicas de panificação.

Na mesma época, na Áustria, o rei Henrique II passou a estabelecer medidas, pesos e escalas para o pãozinho.

No Brasil, a receita chegou para ficar por volta de 1835, no Rio de Janeiro, capital do país na época. Desde então, o nosso pãozinho francês (que por sinal é uma receita bem brasileira) é presença confirmada nas panificadoras de todo o país.

De lá pra cá, os fornos evoluíram muito: em 1872, os primeiros fornos a gás começavam a aparecer na Inglaterra, mas foi apenas em 1901 que o forno elétrico foi inventado, facilitando ainda mais a expansão da receita. Assim, por volta de 1915, as panificadoras começaram a passar por uma fase de modernização, com fornos e equipamentos especiais para produção do pãozinho nosso de cada dia.

(Fonte: Abip.org)

 

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