Cueca Virada – Tradição em Família
A cueca virada é um doce à base de farinha de trigo e ovos e é conhecida por diferentes nomes como: grostoli, cueca virada, orelha de gato, cavaco, coscorão, ceroula virada.
Tradicional em muitos países europeus é tradicional do Sul do Brasil. É apenas um dos vários alimentos que o povo brasileiro adotou na dieta popular com o decorrer do tempo.
Na Europa, o grostoli é um doce de Natal e Ano Novo, na Itália é tradicional no carnaval, porém no Brasil não há vínculos com épocas ou datas comemorativas.
Onde surgiu?
A sua origem remonta a Roma antiga! Os romanos costumavam cozinhar a pasta (massa) em gordura (frita), e a princípio eram conhecidos como frictilia, espécie de bolos fritos típicos da culinária da Roma antiga.
Depois passou a ser distribuída durante a Saturnália ( festival romano em honra ao deus Saturno que ocorria no mês de dezembro). Com a consolidação do cristianismo e a restrição do consumo de carnes durante o período da quaresma, a iguaria passou a ser consumida nos intervalos entre as refeições.
Origem do nome
A cueca virada possui um nome bem icônico que muitas pessoas podem estranhar no começo, mas o formato do doce entrega o motivo de ser chamado assim. Antes de ser frita, a massa é trançada de fora para dentro, ficando com um aspecto de tecido retorcido.
Melhores acompanhamentos
Para muitas pessoas, o café da manhã é uma refeição importante para começar bem o dia. A cueca virada combina muito bem com um café passado na hora ou até mesmo um chá quentinho. Há também quem goste de comê-las com requeijão, geleias e cremes.
Não importa o nome – cueca virada, ceroula virada, orelha de gato, coscorão, enfim –, é inegável que esse doce conquistou a mesa dos brasileiros.
História de família
A cueca virada pra mim é símbolo de afeto, fazíamos muito em casa na minha infância, na verdade até hoje é tradição na minha família, mas na época era diferente, nos envolvemos, fazíamos junto com a mãe ou avó, aí após de frita era posta em uma grande bacia e sentávamos em volta pra comer, e um bom tanto era guardado em grandes potes de vidros para a semana…
Por se tratar de família tradicional alemã sempre feito com nata, açúcar de baunilha e muito amor, fica uma massa de textura macia por dentro e levemente crocante por fora, passada no açúcar e canela que dá um charme todo especial e muito sabor!!
Quando resolvi trazer a receita da minha mãe para a Saint Georges tive que por algumas vezes fazer junto, para dar o conceito dela até pegarem o jeito, claro nunca vai ficar como a da Dona Claudete,( minha mãe) mas pra mim, que vejo a cestinha cheia se esvaziar todo dia tem um significado além da venda, tem história, tem carinho, tem amor, tem união.
Liliane Manteufel Azevedo, filha.
Fonte:
Leia a nossa última publicação no blog: O Surgimento do Delivery